Será que escrever sobre crises faz com que elas desapareçam?

Eu nao sei o que eu quero. E isso é estranho. Até o começo desse ano parecia que tudo estava muito claro e no caminho certo. Piegas, mas é verdade.

Muitas coisas aconteceram. Mais realizacoes e primeiras vezes do que outros anos. Mais brigas e mais coisas que eu gostaria de esquecer do que os outros anos.
Culpa e arrependimento. Questionamentos. Medos. Mais, mais e mais coisas que me descobriram uma menina confusa.

Bizarro isso.

Entrei no meu primeiro emprego. Me dei bem e mal ao mesmo tempo.

Cansei. Vou tirar férias. Vou me dedicar a minha faculdade, a meu portfolio e as coisas que eu gosto. (preciso aprender a fazer crase nesse computador)

Agora, em crise de ocio, nao consegui fazer nada do que tinha planejado. Alias, só consegui brigar com minha mae. Essa semana mesmo estava comentando como minha relação com ela tinha melhorado. Agora descobri por quê. Era falta de convivencia.


De volta para casa. De volta a minha adolescencia, parece que as coisas boas que eu conquistei no comeco do ano sumiram e ainda me fizeram lembrar das coisas ruins.

Em crise de sei la qual o nome dessa crise, peço desculpas por aturarem mais um desabafo. Mas se voce nao gostou tambem, foda-se porque esse blog eu faço para mim.

E com isso eu termino com chave de ouro o post sobre um ano conturbado, mandando se foder ate que eu nao vejo o rosto. E nem por isso me arrependendo, porque já estou me acostumando a nao ligar mais para os meus erros.

Cansei.

Cafeina, Nicotina, Efedrina e Serafina (voce está ai?): nao se assustem , daqui a cinco minutos quando a gente se encontrar, eu nao estarei assim.
Essas coisas vem e vao. Efedrina: viu como eu entendo o mau humor?