segunda-feira, 21 de abril de 2008

Ninguém é de ninguém.





No segundo andar.


Mais um dia de balada. Feriado, eu mereço. Fomos n’A Loca. Quem foi lá não esquece, ou esquece devido a substâncias ilegais, mas geralmente a diversão é garantida! (hehehe... adoro os clichês.).

A idéia inicial era a de termos ido à Vegas, que ousadamente queria cobrar-nos nada mais nada menos do que 40 conto secos, ah gente, assim não dá, assim não pode. Universitários, pobres, que reclamam de pagar 2,40 reais no busão, perder 40 reais em uma balada, sem cervejinhas, nem uma tequilinha de cortesia? Sem chance.

Caminhamos como Iracemas (com seus pés aveludados) para a rua paralela, estávamos na Augusta, fomos à Frei Caneca. (Ignorando sempre os carros atiçados com homens viris que não titubeiam e sim, buscam prostitutas.) Chegado ao destino sã e salvas descobrimos que para entrar na Loca pagaríamos 35 reais consumíveis. Sim, entramos e arrasamos.

Muito requebrado, alguns tropeços e 4 cervejinhas depois já tínhamos mais amigos na balada do que na festa de fim de ano da empresa. Fernando, cabelereiro, Rafael, designer, Roberto, professor, GlubGlub, namorador, Ájax, festa das flores... Um povo lindo, bonito e descolado. Não se enganem, todos gays, lindos mas gays.

E foi nessas conversas, que descobri um pouco melhor as raízes do lugar, seu público alvo, sua alma e seus segredos. Aqui fica a deixa para entrar o assunto do título. O segundo andar.

E assim, sem preliminares nem nada fui informada que lá, no segundo andar, tem um corredor, onde tuuudo pode acontecer...

Choque? Que nada! Curiosidade. (Já era a sétima cervejinha...) Vamos lá? Depois de alguns, “está certa disso?” e “não se se você agüenta o tranco”... Ok. Vamos.

Odeio admitir mas, sim, amarelei. Claro que amarelei! Até o Barney amarelaria! A única coisa que se via na entrada do corredor era um travesti de 1,85m, sorrindo maliciosamente. De resto, não se via mais nada. Ai credo, coragem te limite.

É, mas foi interessante. As pessoas não acreditam que as mulheres héteros vão nas baladas gays para não serem alvo de xavecos intragáveis e de mãos bobas. Curtem dançar a boa música, descer até o chão, e sim, fazer amigos! Tenho todos eles agora no orkut e consegui uma progressiva por 100 reais! Malandra, né?

Não sei se isso incomoda o público gay, essa invasão, mas pense uma balada que fosse proibido entrar homossexuais? Meio preconceituoso, não? Também não vamos na balada roubar seus homens, eles não nos querem, só podemos competir no modelito. Com exceção do corredor, que daí modelito não conta nem sexualidade.


Arrasa bixa!

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Imagens relacionadas:


Esse é o Barney.




Twisted Sisters - banda do rock bom. São todos travestis


Um comentário:

Anônimo disse...

menina to passada!!!

ps: eu jamais cogitei entrar nessa salinha...