sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Resposta a feiúra

Um pouco de feiura faz bem.
Este será um post como resposta ao da Endorfina.
Sim, conheço bem esses padrões de beleza que vêm enlouquecendo adolescentes, jovens e até mesmo crianças. Como uma forma que nos diz temos que ser assim.
O que me deixa contente é ver que existem pessoas fora da caixa. Que são conscientes do peso social dos padrões mas vão contra isso. Isso é lindo. Não precisamos mais ser rebeldes sem causa. Somos rebeldes contra a ditadura do belo. A ditadura dos esteriótipos.
Sim, assumo que, infelizmente, essas pessoas mais originais são minioria e até mesmo elas sofrem com o peso do preconceito e das dificuldades de ser feio em meio a um bando de paranóicos que buscam a perfeição.
Nós meninas, principalmente, sabemos a diferença essencial entre ser feia e bonita.
Meninas bonitas entram sempre de graça onde quiserem, ganham bebidas, ganham presentes, tem ficantes que as levam em restaurantes caros e fazem questão de desfilar com elas por ai.
Enquanto mulheres feias devem trabalhar seus psicológicos, fazerem cursos, estudarem e se tornarem completamente interessantes pra encontrar alguém também interessante e, geralmente, também feioso.
A grande diferença, ainda bo discurso de relacionamentos, entre feias e feios é simples:
Homem gosta e acha graça em mulher burra e vazia.
Enquanto isso para o geral da população feminina a inteligência é um grandissimo atributo. Por isso que é muito mais fácil se ver por ai mulher bonita com homem feio.
Alguns casos o fator Carteira é decisivo também. Mas, seja como for, o ponto é que enquanto o homem tem armas como grana, inteligência, simpatia e cavalheirismo, nós mulheres temos apenas as maquiagens, as roupas sedutoras e o CORPO. Merda né???
Já tinham pensado sobre isso?
É bem válido, ao menos, na primeira conquista.
Os outros atributos passam a valer depois da primeira conversa, certo?

Mas, tenho um outro tema coligado pra falar aqui ainda:

PESSOAS GENÉRICAS

Acho q a endorfina sabe o que quero dizer com isso. Mas, explico melhor pra todos leitores. Pessoa genérica é aquele que a primeira vista você não pensa nada. Se você se der ao trabalho de julgar: bonito ou feio? Você não chega a nenhuma conclusão.
O tipo genérico é um tipo bem interessante e, aposto, que todos conhecem vários por ai.
Vou supor um cara genérico. Alguém te apresenta um desses, você não pensa nada, nem julga. O legal é que a personalidade é que molda a beleza desse tipo. Você conversa, vai conhecendo. Então você descobre um verdadeiro cara legal, engraçado e inteligente. No seu próximo encontro com ele, garanto: você dará de frente com um cara gato.
Mas, se contrário, naquelas conversas você descobre um cara próprio babaca, espere pra vê-lo mais uma vez e ver o que acontece: Seu genérico é um feioso.

Interessante não?
Sei que comecei o post com padrões e vim para numa observação muito pessoal das coisas. Mas eu realmente acho muito importante, mais do que beleza, a simpatia, o bom senso e a inteligência.. e fico feliz por perceber que não sou única no mundo.

De qualquer forma, GATAS... vcs são gatissimas e ainda tem o plus da personalidade e inteligência.. que BEla combinação, não?

2 comentários:

Endorfina disse...

yes baby!

Anônimo disse...

Esse post vai me dar trabalho de comentar, mas como faço quase qualquer coisa pra fugir do lavoro vamos lá:

- Padrões (de beleza também): poxa, que se foda, ser rebelde contra isso? Que se foda também. Se existe, não sei, não quero saber e também não quero saber.

- Armas de sedução mulher->homem: Cachaça! Todo homem sabe que cachaça embeleza. Se a mina tá numa robada em que o cara tá achando ela feia, desce a manguaça no cara. Garanto que ele não vai apresentar nenhuma resistência nem a beber e nem depois também. E todos sabem que bebida não depende do fator carteira.

- Pessoas Genéricas: gosto também, de um modo genérico. Aqueles que sempre estão no meio da galera. Puta conversa rolando e o cara faz sempre comentários do tipo: "É verdade...", "Putz, foda heim.". Todo mundo curte, eles não discordam de ninguém, sempre são uma boa companhia. Troco um caso genérico por outro como se fosse trocar de marca de pasta de dentes. Trocar um caso genérico não apresenta problemas de migração e interoperabilidade. São genéricos, não?

- Singular, raro e único: São firmeza, mas as vezes são muito fodas de lidar, não vou entrar mais em detalhes pois é um caso trivial.

- Singular, raro e único -> genérico: aproveito para acrescentar mais um grupo de pessoas. Subgrupo do item anterior, são aqueles que, mesmo sendo raros, inconfundíveis, preferem se passar por genéricos apenas para não ter que justificar à aqueles que não entendem seu modo operacional de ser. Estes sim são as grandes surpresas e nunca serão trocados, e ainda assim conseguem estar por aí, na galera, filmando a rapaziada sem dar pala.