quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Tudo por dinheiro

Eu me decidi. Tenho duas opções futuras para minha carreira.
1. Vou me enfiar em casa e arrumar meu portfólio decentemente
2. Vou escrever um Best-seller

A primeira delas exige que eu assuma o lado publicitário,um tanto quanto arrogante e com o qual possuo poucas afinidades.
Vou ter que sair da agência onde trabalho para um chefe e correr para casa, trabalhar para mim mesma. Ilusão pensar que a segunda opção é mais fácil. Sou mais difícil de agradar e não tenho dinheiro para me pagar. Este último fator, resultado do trabalho que faço para o chefe que cisma eu me pagar pouco.


Já a segunda opção, escrever um Best-seller, me parece mais atraente. Vejam só a J.K. Rolling, Stephenie Meyer e Dan Brown por exemplo. Os três fizeram livros que dominaram por um bom tempo as vendas no mundo todo, encantando grande numero de gerações. Mais do que isso, além do faturamento em vendas, todos eles foram transformados em filme, contribuindo para aquele famoso fenômeno da cauda longa. Harry Potter, Crepúsculo e Código da Vinci: vi todos e suas respectivas continuações. (julguem, eu não ligo)




Provavelmente me superestimo somente por considerar essa opção. Mas não deve ser tão difícil assim, deve? Basta ter algumas idéias, coletar referências e se não souber escrever, ter um bom revisor.

Outro ponto também é saber usar uma fórmula literalmente mágica/mística.

Personagem heróico + mágica/misticismo + tabus + ritmo acelerado (ação) + amor +continuações

Esqueci de alguma coisa? Provavelmente sim, mas estou certa de que funciona.

Por exemplo, se a gente juntasse a historia desses três Best-Sellers teríamos algo assim:

Vampiros que vivem isolados em uma cidade só deles, financiados pela igreja católica que não quer os expor a sociedade. Esse acordo vem desde a idade média quando um papa vampiro queria se autopreservar e preservar a imagem da instituição religiosa. Enfim um jovem vampiro poderoso resolve dominar os humanos e é combatido pelo vampirinho do bem, conhecido como “o escolhido”. E por ai vai. Tosco, eu sei. Apenas ilustrando meu ponto.

Fora que, se Paulo Coelho consegue ser o escritor brasileiro que mais vende no exterior, nem eu nem ninguém deveria temer entrar neste mercado.





Parênteses:

Um dia fiquei das 5h da manhã as 10h num pequeno aeroporto em Colônia, na Alemanha, esperando meu check-in abrir. As únicas coisas que estavam abertas neste horário era uma Starbucks e uma livraria. Nas prateleiras desta micro loja, neste micro aeroporto na micro cidade? Infinitos títulos do Paulo Coelho em inglês, alemão e Francês! Come on baby! Comprei uma Cosmopolitan.

PS:

Ócio no trabalho mata.

3 comentários:

Juliana Sayão disse...

Apoio irrestrito ao Best Seller. Paulo Coelho mora na França, peloamordedeus!! Vai que você não vira vizinha do mago?

graziela disse...

Se não estiver mais culta depois de ter comprado a revista, ao menos soube onde o mundo vai.rsrsrs

Cafeína disse...

Oi Graziela, gosto de você! Sempre comentando em nosso blog :)

Obrigada

E dorf, meu, vai trabalhar! hahaha

Mentira, se você escrever um livro, eu e todas as pessoas sobre as quais eu tenho influência, comprarão. Isso inclui o meu namoradinho, e o meu estagiário, por enquanto, hehehe

Vai que eu quero uma amiga puro glamour!